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Banrisul reporta alta do crédito e controle de gastos

Favorecido pela alta das receitas com operações de crédito em ritmo superior à expansão das despesas administrativas e com pessoal, o lucro líquido consolidado do Banrisul cresceu 76% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período de 2009, para R$ 183,1 milhões.

O desempenho superou em 15% as projeções de corretoras como Credit Suisse, Barclays Capital e BTG Pactual, e proporcionou um retorno sobre o patrimônio líquido, anualizado, de 22% de abril a junho, informou ontem o banco controlado pelo governo do Rio Grande do Sul.

Os ativos totais da instituição cresceram 12% em 12 meses, para R$ 31,098 bilhões.
 
Conforme o presidente Mateus Bandeira, as operações de crédito cresceram combinadas com a redução da inadimplência para 3,2% do total da carteira, ante 4,1% no segundo trimestre de 2009, consideradas as operações vencidas há mais de 60 dias. Com isso, as provisões lançadas no trimestre subiram 16%, a R$ 127 milhões, mas o estoque contabilizado no fim de junho caiu 2%, para R$ 1,11 bilhão. A expectativa de Bandeira é que a inadimplência mantenha a trajetória de baixa até dezembro.
 
Ao mesmo tempo, os empréstimos totais avançaram 28% em 12 meses, para R$ 15,44 bilhões, e a projeção do banco é ampliar as carteiras entre 22% e 28% no acumulado até dezembro em comparação com os R$ 13,41 bilhões do fim do ano passado.
 
O segmento de maior expansão foi o crédito comercial (que exclui câmbio, leasing, crédito rural e habitacional, linhas de longo prazo e empréstimos ao setor público) para pessoas físicas, que cresceu 51% nos 12 meses, para R$ 6,89 bilhões.
 
As operações de empréstimos e leasing geraram receitas de R$ 850,4 milhões no trimestre, com alta de 23%. Pelo lado das despesas, o Banrisul reduziu o custo médio de captação de 79,97% para 78,19% da Selic. Os gastos administrativos e com pessoal subiram 7%, para R$ 414,2 milhões.

Veículo: Valor 12/08/2010