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Financiamento de automóveis soma R$ 145,8 bilhões de saldo em março

A carteira de financiamento de automóveis totalizou R$ 145,8 bilhões em março, o que representa um acréscimo de 21,5% frente ao mesmo período do ano passado. Somente o leasing foi responsável por R$ 64,3 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) ontem.

Se comparada ao mesmo mês do ano passado, quando o leasing representou R$ 36,3 bilhões da carteira de financiamentos, essa opção apresentou um aumento de 77,1%.
 
Por outro lado, o financiamento por meio do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) registrou queda de 2,6% no terceiro mês do ano, frente a março do ano passado, somando R$ 81,5 bilhões. No ano anterior, essa soma era de R$ 83,7 bilhões.
 
“A preferência entre uma modalidade e outra está principalmente relacionada ao custo de cada uma delas. Em 2008, o CDC cedeu espaço para o leasing uma vez que este não sofre a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cuja alíquota foi majorada em janeiro de 2008 para 3,38% e em dezembro, reduzida para 1,88%. Esta redução ainda não se reflete na carteira, mas já pode ser vista na participação de cada modalidade”, afirma o presidente da Anef, Luiz Montenegro.
 
Taxas de juros e prazos
 
As taxas de juros mensais praticadas em março ficaram em 1,63% ao mês, contra 1,70% em fevereiro, enquanto os juros médios anuais do mercado chegaram a 21,41%.
 
Frente ao ano anterior, as médias estão maiores: em março de 2008, a taxa média mensal ficou em 1,61% e a anual registrou 21,13%.
 
No terceiro mês do ano, o prazo médio da carteira de financiamentos chegou a 40 meses, sendo que o prazo máximo registrou estabilização em 60 meses. Já entre janeiro e março do ano passado, esses números eram de 42 e 72 meses, respectivamente.
 
A inadimplência acima de 90 dias nos financiamentos de automóveis por meio do Crédito Direto ao Consumidor chegou a 5,1% em março deste ano, contra 4,8% um mês antes. “A elevação do índice de desemprego nos parece ser o principal motivo para este acréscimo da inadimplência, que ainda está em patamares administráveis. A inadimplência sobre a carteira total de crédito no mercado está em 8,3%”, completa Montenegro.
 
 

Veículo: DCI