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Vaz, do Banco Rodobens: foco em pequenas e médias empresas com frotas |
É num segmento ainda negligenciado pelos grandes nomes do setor bancário que o Banco Rodobens quer ser uma referência no mercado brasileiro: no leasing operacional. Para tanto, a instituição vai investir neste ano R$ 60 milhões em aquisição de veículos zero quilômetro e desenvolvimento de sistemas. Em pouco mais de um ano de oferta da modalidade de arrendamento mercantil, a carteira supera os R$ 43 milhões, dos R$ 540 milhões em ativos de crédito. A previsão do diretor Renato Vaz é de que, em cinco anos, essas operações representem 40% do portfólio total.
A oferta do Banco Rodobens começou pelas 56 revendas de veículos do grupo, entre caminhões e automóveis das marcas Volkswagen, Toyota, Mercedes-Benz e Jeep. Mas a ideia é, no futuro, avançar por outras concessionárias, diz Vaz. Para tanto é preciso, primeiro, automatizar os processos.
O nicho encontrado pelo Banco Rodobens responde à estratégia de ser um especialista num negócio em que as grandes instituições financeiras parecem não estar interessadas. “Hoje isso é um entrave para os bancos, que têm aversão ao risco de ficar com o carro no fim do contrato”, diz Vaz. “Não é mesmo fácil saber quanto vale um automóvel três anos depois, mês a mês é preciso avaliar se estamos acertando o tiro.”
Veículo: Valor 11/05/2010